Com toda a falsa modéstia possível, posso afirmar que sei me socializar muito bem. Consigo manter uma conversa ao meu bel prazer, e consigo (quando me interessa, é lógico) conquistar a simpatia das pessoas com a minha conversa, em especial quando falo com adultos ou jovens com um "papo cabeça".
Mas ninguém é perfeito, e existe um habitat que, além de não conseguir me encaixar, não consigo compreender: é a pista de dança. Não me levem a mal, até admiro de uma certa forma as pessoas que conseguem se soltar, que dançam como se tivessem um ataque epilético e não se importassem com isso. Mas não dá, não consigo fazer isso, é algo que me parece tão primitivo quanto masturbação ou futebol.
Mas ninguém é perfeito, e existe um habitat que, além de não conseguir me encaixar, não consigo compreender: é a pista de dança. Não me levem a mal, até admiro de uma certa forma as pessoas que conseguem se soltar, que dançam como se tivessem um ataque epilético e não se importassem com isso. Mas não dá, não consigo fazer isso, é algo que me parece tão primitivo quanto masturbação ou futebol.

Eu sou do tipo de pessoa que prefere se sentar em uma mesa, com uns amigos, e curtir uma música ao vivo, não um forró, um funk ou um brega, mas MPB, uma Bossa Nova, ou até um Jazz. Não consigo nem considerar esses outros estilos como música, muito menos dançar.
E não adianta forçar, não danço e pronto. Eu não insisto meus amigos a lerem Plínio Cabral ou Nietzsche, nem a ouvirem Chico Buarque ou Toquinho. Diversão para mim é um conceito bem diferente de baladas e festas. Sou do tipo que curte ir ao cinema, ao teatro, alugar uns filmes, discutir e conversar (que são coisas bem diferentes ao meu ver).
Mas é só começar a dança, e pronto. Meu reino desmorona, todos vão para a pista e eu fico sentado, apenas observando. Algumas garotas até me chamam para dançar, me tentam puxar para a pista, mas recuso educadamente, o que não impede os outros de me tacharem de chato.
Por isso eu posso dizer que eu sou sim, um chato. E prefiro continuar a ser chato do que trocar Vinícius, Elis ou o Tom, por essas batidas. Pensando bem eu devo ser um E.T. mesmo...
E não adianta forçar, não danço e pronto. Eu não insisto meus amigos a lerem Plínio Cabral ou Nietzsche, nem a ouvirem Chico Buarque ou Toquinho. Diversão para mim é um conceito bem diferente de baladas e festas. Sou do tipo que curte ir ao cinema, ao teatro, alugar uns filmes, discutir e conversar (que são coisas bem diferentes ao meu ver).
Mas é só começar a dança, e pronto. Meu reino desmorona, todos vão para a pista e eu fico sentado, apenas observando. Algumas garotas até me chamam para dançar, me tentam puxar para a pista, mas recuso educadamente, o que não impede os outros de me tacharem de chato.
Por isso eu posso dizer que eu sou sim, um chato. E prefiro continuar a ser chato do que trocar Vinícius, Elis ou o Tom, por essas batidas. Pensando bem eu devo ser um E.T. mesmo...
Um comentário:
dançar?!?
nem pensar! ;p
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