E não há maior exemplo do que as filas. Seja de supermercado, bancos, restaurantes ou lanchonetes, é tudo a mesma porcaria. Às vezes eu estou com uma (sim uma, de uma unidade, valor unitário, singular) conta e a pessoa que está na minha frente com uma pasta de contas toda bagunçada. Ou então como ontem, em que eu fui pagar a conta no restaurante, cujo o qual eu estava era obrigatório o pagamento no balcão, e a fila estava enorme.
A minha conta era bem simples: dava doze reais e alguns quebrados, mais a gorjeta, e eu estava com quinze reais, logo a atendente não teria muita dor de cabeça caso não fosse amiga dos números. Na minha frente estava uma mulher, com três comandas diferentes, e um cartão de crédito. Sabem o que isso significa? Passar o cartão, digitar os números, digitar novamente, já que de primeira nunca dá certo, e depois esperar imprimir o recibo. Eu não levei trinta segundos para pagar minha conta e ir embora, ela levou quase um minuto.
Acho que deveriam criar, assim como fazem em supermercados, filas rápidas, para quem vai pagar apenas uma conta de luz enquanto o outro vai pagar a conta do chefe, da tia, da mãe, do vizinho e do papagaio. Seria muito mais prático e rápido, as filas seriam menos estressantes e os caixas seriam menos xingados. Todo mundo sairia feliz e faria do nosso dia um dia melhor.
É como um amigo meu disse uma vez, “a gente sempre sabe como começa uma fila mas nunca sabe como ela termina”. O problema é que geralmente termina com todo mundo de cabeça quente.