domingo, 30 de setembro de 2007

O prazer de ler

Olá galera!

Como eu recebi dezenas de e-mails (!) reclamando que eu estava postando todos os dias e assim ficava difícil acompanhar o blog, eu resolvi não postar ontem para dar uma folga para vocês! =D

...

Ok, é mentira. É que eu não parei em casa e por isso não tive tempo. =(

É que ontem eu fui na XI Feira Pan-Amazônica do Livro, um evento que, como o próprio nome sugere, é sobre livros. É incrível, fiquei lá por mais de quatro horas, e saí com a sensação de não ter visto sequer 1% do evento.

Todo ano eles homenageiam algum país, e este ano o escolhido foi Cuba, teve apresentações de música e dança e tudo mais.

Mas vamos nos focar no principal: os livros. Nossa, eu me sentia perdido no meio de tantas obras, sem saber qual comprar. Acabei comprando cinco livros, e olha que isso foi só o primeiro dia.

E eu resolvi arriscar. Em vez de seguir a maré e comprar os livros na moda, resolvi comprar obras que vez ou outra leio como citação em crônicas, poemas e discussões. Obras como Dom Casmurro, obras de Nietzsche, Plínio Cabral e afins.

Eu adoro ler. É como se fosse um ritual para mim. É quase tão relaxante quanto ir ao cinema sozinho, ou até mais. Se eu estiver tomando banho e me ligarem, tudo bem, eu desligo o chuveiro e vou lá atender. Se estiver passando aquele filme na TV que eu sempre quis assistir, e alguém me interromper, sem problemas, posso até reclamar, mas não passa disso.

Agora, tente, ouse se intrometer no momento em que eu estiver lendo alguma coisa. Desejarei do fundo de minha alma que você pereça, que rasteje, que viva miseravelmente sua vida patética como um verme. É isso. Pronto. Acabou.

Se alguém me interrompe, eu perco a linha de raciocínio, ocorre uma quebra no meu pensamento e por mais que eu esteja concentrado, vou ter que reler tudo de novo se eu quiser manter o raciocínio perdido. E isso é horrível, principalmente se você está lendo um livro mais analítico, como A Falência do Estado Moderno ou Crepúsculo dos Ídolos.

Agora vou indo, tô empolgado com os livros que eu comprei, e espero terminar de ler pelo menos um até amanhã.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Sobre a Rotulagem de Grupos

Você é EMO? Você é patricinha? Você é otaku? Parabéns, se você respondeu "sim" para alguma dessas perguntas ou pensou algo do tipo "não, eu sou do grupo tal", você é um(a) idiota.

Odeio essa mania das pessoas rotularem as outras em determinado grupo. Pior são as pessoas que rotulam a si mesmas e acham que estão abafando. Cada indivíduo possui suas próprias características e o fato de algumas coincidirem com a de outras pessoas é mera coincidência.

Grupos podem aproximar pessoas, é verdade. Mas ao mesmo tempo que aproxima alguns exclui outros, e sua mente se fecha para novas experiências e formas de pensar. Ao rotular um indivíduo, as probabilidades de você sentir aversão por ele antes mesmo de conhecê-lo aumentam exponencialmente.

Sem rotular as pessoas, já possuímos uma pré-disposição a julgar (mesmo que de forma inconsciente) as pessoas que acabamos de conhecer. Você geralmente "gosta" ou "não gosta" logo após o primeiro contato, a primeira impressão. É automático. E triste.

Quantas vezes você já viu tirarem sarro de um "emo" ou de um "otaku"? Ou até mesmo "roqueiros", "pagodeiros" e outros rótulos? Às vezes nos esforçamos tanto para TENTAR parecermos boas pessoas e não enxergarmos o quanto de hipocrisia há em nós mesmos. Todos nós (infelizmente) somos preconceituosos.

Tudo bem, você pode tentar se enganar dizendo que isso é só brincadeira e que você não pensa assim realmente. Sem problemas. Você encarando os fatos ou preferir continuar se enganando não irá mudar em nada minha vida. Dane-se.

Sinto realmente PENA de pessoas que rotulam a si mesmas em um determinado grupo. É como se elas não aceitassem a si mesmas, e buscassem uma fuga ao entrar em uma determinada roda de amigos buscando alguma identidade. Pior são as pessoas que vivem nessa fuga constantemente, entrando em grupos apenas por eles estarem "na moda". Pessoas como essas nunca se sentirão realizadas, por nunca encontrarem a si mesmas.

Talvez um dia as pessoas compreendam que ninguém é uma embalagem, que ninguém deve ser obrigado a receber um rótulo e ficar por isso mesmo. Não somos a embalagem, e sim o conteúdo que há por trás dela. Não faço parte de grupo nenhum, se bem que isso já me deixa rotulado como "excluído". É uma merda mesmo...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A Morte da Nega

Esse é um fato verídico. A Nega comparecera, pela primeira vez, em sala de aula. Com um cheiro capaz de despertar desejos em qualquer um, com uma aparência impecável, como se implorasse para ser reparada, observada, comida.

Fora apresentada aos outros por um amigo, que a trouxera consigo, com todo o carinho, mas ainda assim, demonstrando a vontade, o desejo.

Despertando sensações, causando brilho no olhar de seus admiradores, que boquiabertos, contemplavam aquela cor marrom, não um marrom qualquer, mas um marrom-chocolate, daqueles que as mais conceituadas docerias do mundo nunca sequer jamais conseguiram.

Seus admiradores olhavam para a cobertura, a "casca", e em suas mentes alimentavam o pensar do desejo, criando em suas cabeças mil e uma sensações. E o recheio. Ah, o recheio. Momento máximo do prazer, em que o doce sabor supera a espera, a fazendo valer a pena, misto de prazer e desespero se confundem, mordidas e mais mordidas vorazes demonstrariam o estado ansioso deles, caso viesse a se concretizar o ato. Mas não.

Eis que a Nega, com seus odores adocicados, suas formas provocantes, e sua aparência impecável, caíra. Não uma simples queda, que dura apenas alguns segundos, frações de minutos. Mas a queda dera-se de forma lenta, quase como que em câmera lenta. Não a uma velocidade absurda, digna de uma Matrix, mas ainda assim caíra de forma lenta. Seus pedaços espatifaram-se pelo chão, um grito de horror apoderara-se da sala. Todos se sensibilizaram. Ninguém mais ali poderia comê-la, embora ainda a desejassem. "Quem sabe quando ninguém estiver vendo?", pensara um deles, mas não, isso seria horrível demais.

Sôou a campa, todos foram, tristes, para o intervalo. Ninguém mais olhava para ela, ninguém mais a desejava naquele estado. Ela foi abandonada, e, solitária, foi jogada ao relento. Ignorada, a Nega não seria, nunca mais, desejada.

"Mas ninguém irá esquecer o dia em que uma Nega Maluca caiu no chão da sala de aula"

[*] Texto dedicado ao meu amigo André, que em nada teve culpa pela queda do bolo na sala de aula, hoje.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Cineminha, pipocão e muito bem desacompanhado

Adoro a magia do cinema. Quando as luzes se apagam, um clima de magia se espalha pelo ar, como se todos os seus problemas tivessem sido expulsos pelo lanterninha. O filme começa, a estória se desenrola, você torce pelo mocinho, seja para ele ter um final feliz ou para cair de um penhasco. E quando tudo acaba, você sente que, mesmo o filme tendo sido uma porcaria, que sua tarde não foi jogada fora.

O problema é quando eu vou ao cinema. Não que eu não goste de companhia ou que eu não tenha opção, coisa que tenho até demais: amigos, amigas, namorada, primos. O problema é que tem certos momentos em que eu GOSTO de ir sozinho ao cinema.


"Ohhhhhhh!!!"

Pois é, eu adoro ir ao cinema SOZINHO. Nada contra meus amigos ou minha namorada, mas tem vezes que eu gosto de ficar a sós comigo mesmo. Sair para assistir um filminho, ou passear pelo Shopping. Coisas simples assim, em que reservo um momento ou outro para curtir comigo mesmo.

O problema, é que geralmente eu sou "o coitado". A fila tá enorme, todos com seus amigos com com o namorado, me olhando sozinho, ao relento. São olhares de "Pobrezinho, não tem ninguém para sair com ele", "Coitadinho" e coisas do gênero que me aborrecem de vez em quando. Até a mulher da bilheteria, quando tá de bom humor, olha com uma certa estranhesa, com um olhar de pena.

Eu adoro a solidão, chega a ser poético. Eu paro para refletir sobre diversos assuntos, me divirto, esvazio a mente. Claro, não vou querer estar sozinho quando estiver morrendo, mas uma vez ou outra, estar sozinho é muito bom. Por que não?

Ir sozinho te dá PAZ, quando vou ao cinema em geral não vou para me divertir com os amigos, e sim para esquecer um pouco da minha vida e relaxar, e não tem lugar melhor do que uma sala escura e uma pipoca do lado.

Por isso gosto sim, aliás, gosto é pouco, eu ADORO ir ao cinema sozinho. Gosto de ir e vou muito bem desacompanhado, obrigado.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Sobre o Estudo Reflexivo de Sensações Efêmeras

Ah... O amor... Momentos felizes, companhia agradável, cumplicidade. Um conto de fadas, uma versão do Papai Noel para adultos. Ok, como já deu para perceber, não sou adepto desse conceito generalizado que se há sobre "o amor".

Primeiramente, por se tratar de uma palavra banalizada. Todo mundo ama todo mundo, ou ao menos diz "te amo", o que já é meio caminho andado.

[Fulano] Me empresta dez centavos?

[Eu] Toma (coloca a mão no bolso e retira dez centavos, que é entregue ao indivíduo)

[Fulano] Valeu! Te amo!

Hoje em dia é mais barato você comprar amor do que comprar um chiclete. E o chiclete, pelo menos, vem em vários sabores.

Não há amor que dure para sempre. Aliás, não há amor para nada. O jovem de hoje olha para a vizinha e seus hormônios já dizem que é amor. A garota romântica que senta no fundão da sala, usa óculos fundo de garrafa e aparelho de dente enorme, tropeça e cai. O pobre diabo que se dispor a ajudá-la a se levantar será o primeiro amor dela, afinal, "ele é especial".

Até mesmo em alguns casos na família. Vejo amigos que só soltam um "te amo" para o pai ou para a mãe quando querem pedir alguma coisa, geralmente dinheiro. Alguns nem se dão ao trabalho, só dizem "passa a grana" e pronto.

Os jovens de hoje ficam com cinco, seis, oito pessoas em uma festa. Eles dizem que é para conhecer a pessoa, mas o que eu menos vejo nesses casos é um diálogo.

Talvez, no máximo, exista uma afinidade, algo em comum entre essas duas pessoas. Mas amor? Não, preferi deixar esse conto de fadas para meus pais, meus avós. Aliás, é interessante reparar que isso de "procurar a pessoa amada" não é tão antigo como muita gente pensa. As pessoas casavam antes por obrigação. O cara ia lá, recebia o dote e levava a esposa de brinde. Talvez nossos bisavôs ou tataravôs nem chegaram a conhecer nossa bisavó ou tataravó direito, e já se encontravam casados.

Além do mais, a maioria dos relacionamentos (isso se eu considerar que existe, em algum lugar desse mundo, um à prova de falhas) se baseia em uma mentira. A constante é que as pessoas mentem, a variável é o motivo. Seja uma traição no passado, um segredo, um elogio que você tenha feito para a roupa horrorosa que ele(a) estava usando. Sempre há mentiras em relacionamentos, talvez um "te amo" seja a menor delas.

Relacionamentos, em geral, trazem mais complicações do que vantagens. Você acaba se expondo, em maior ou menor grau, para a outra pessoa, acaba criando laços, mesmo não sendo laços afetivos. Você pode enviar bilhetinhos com mil juras de amor. Aliás, brasileiro tem essa mania ridícula de fazer promessas que sabe que nunca irá cumprir. Mas tudo bem, também sou brasileiro, também faço essas promessas uma vez ou outra.

No final dessas juras de amor, o que restam? Bingo. O romance acabou, o relacionamento acabou. É uma verdadeira disputa para ver quem fala mal de quem. Sabe aquele sexto dedo que você tem no seu pé direito e que você não contava para ninguém? Pois é, virou a nova atração do Orkut. Sabe aquela verruga que você tem perto das suas partes íntimas? É o assunto do momento na roda de amigos do seu ex. Esse é o "amor eterno" de vocês. Isso é o que sobra.

Agora eu pergunto, cadê o amor nisso? Muitos me condenam e me acham uma espécie de "robô", mas acreditem, já fui crente nessa ideologia. Mas abri meus olhos.

Muitos me chamam de "desiludido". Eu fico rindo de quem me chama assim, pois a pessoa que me chama de "desiludido" chama a si mesma de "iludida". Melhor viver em uma fantasia ou encarar os fatos? Isso vai de cada um. Eu prefiro a segunda opção. Ao ver o mundo de uma forma mais calculista, você acaba vendo os dois lados da moeda, acaba vendo que existem mal onde há o bem e que o bem nem sempre é bem para todo mundo. E que o amor nada mais é do que um alucinógeno, que é bom, vicia, é prazeroso, mas que não é real.

Amo vocês!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Última Sinfonia.

Oi? XD
Eu to aqui nesse blog pra ajudar o Stylus, foi uma idéia que surgiu quando eu mostrei uma poesia pra ele e o ser disse pra eu criar um blog publicando minhas obras. Como eu tava com preguiça ele disse que eu podia usar esse...

Então ai vai meu poema ;)

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Última Sinfonia.

Eu vejo claramente,
meus amigos e eu dormindo
em um sono profundo.
Meu corpo e mente
perderam sua utilidade.

Todas as dores
agora não me machucam.
Toda minha vida passa diante dos meus olhos,
mas não ligo.
Meus sentimentos viraram pedra.

Nada mais temo,
apenas guardo a última sinfonia.
O início do meu descanso...

Os barulhos que presenciei,
nessa guerra fria,
apenas me atormentaram.
Uma guerra é como uma chuva,
os soldados apenas gotas,
a minha chegou a seu destino.
E o som continua agressivo,
não me importo.
Cheguei ao meu fim.

Nada mais temo,
apenas aguardo a última sinfonia.
Finalmente chegou o início do meu descanso...

Sobre a Felicidade

Nada me incomoda mais do que este marketing em torno da felicidade. A mídia vende que a felicidade se compra com roupas caras, com uma boa forma física e sendo amado por todos. Balela.

Primeiramente, a felicidade é uma utopia. NINGUÉM é 100% feliz. Isso porque as pessoas tendem a buscar sempre a comparação. Poucos (ou talvez ninguém) conseguem compreender que não existem pessoas melhores ou piores, apenas diferentes entre si. Por isso elas tendem a se sentirem inferiores (e por isso não gostarem de si mesmas), ou a se sentirem superiores (e serem detestadas pelos outros).

Em segundo lugar, as pessoas se prendem muito facilmente a sentimentos, e por isso se tornam frágeis a possíveis desilusões. Eu mesmo talvez me prenda a um sentimento ou outro às vezes, mas não me torno escravo dele. Não vivo pelo sentimento que eu sinto, eles é que não conseguem viver sem mim.

Além disso, quem disse que felicidade não se compra morreu antes de inventarem o dinheiro.

"Provavelmente isso não te faz feliz"

Dinheiro é fundamental, você não pode ser feliz passando fome. Mas há pessoas que colocam isso acima de tudo e por isso acabam deixando de lado coisas boas da vida. Sem falar das pessoas que acreditam que a beleza é fundamental ou que colocam alguém como a base para a felicidade dela. E não falta gente desse tipo por aí...

Conheço pessoas que se tornaram extremamente dependentes de outras. NINGUÉM é insubstituível. Você pode perder um amigo, mas logo aparecerá outro. Essa é a vida, não importa em quantos pedaços seus sentimentos foram partidos, o mundo não irá parar para que você os concertem.

Fazer tempestades em copo d'água, se irritar por coisas fúteis e efêmeras... Nada disso importa realmente. O problema está em como encarar as circunstâncias que aparecerem. Chorar não irá arrumar a bagunça que foi feita. Existe um ditado chinês em que diz "se você possui um problema e ele tem solução, não se preocupe, pois ele tem solução; se você possui um problema e ele não tem solução, não se preocupe, pois ele não tem solução". É simples assim.

Um dos maiores problemas que enfrento é que as pessoas me julgam alguém infeliz. As pessoas se baseiam muito na crença de que você só é feliz se ama e é amado. O problema é que isso não existe.

Felicidade para mim é você estar bem nos principais aspectos. Ter alguém para conversar, ter uma boa saúde e não se preocupar com as contas no final do mês. Não tenho o sonho de uma casa de praia, uma esposa maravilhosamente linda e um cachorro correndo pela beira da praia ao pôr-do-sol. Mas se tudo isso vier, também não vou reclamar. O negócio é aproveitar todos os momentos e lugares, não importando quais sejam.

Um dia feliz para mim é um dia sem dor de cabeça. É um dia em que acordei ouvindo um "bom dia" e a mulher da cantina sorriu para mim ao entregar o lanche. É quando dizem "obrigado" por eu segurar a porta do elevador para a pessoa. Não vejo um dia feliz como um dia especial, em que salvei a vida de alguém ou tirei aquela nota máxima naquela prova difícil. Se não aconteceu nada de ruim comigo, se deitei na minha cama ao final de um dia simples, mas sem complicações, talvez não seja um dia feliz, mas é o mais perto que consigo chegar e fico o suficientemente satisfeito por isso.

Tenho grandes ambições na vida. Grandes MESMO. E a cada degrau que subo rumo aos meus sonhos, me aproximo cada vez mais da felicidade. Nunca irei chegar até ela, mas tentarei me aproximar cada vez mais, rumo ao infinito, em uma jornada que nunca terá fim. E por mais que não seja 100% feliz (ninguém é!), serão os momentos em que mais me aproximarei dessa utopia. Talvez um dia as pessoas sejam realmente felizes, quando descobrirem que a felicidade não é uma equação, e que as pessoas são uma igualdade. A fórmula é simples, o problema é que as pessoas demoram a descobrir que o "x" dela são elas mesmas...

domingo, 23 de setembro de 2007

A História de um Casal Apaixonado

Era um homem e uma mulher. Certo dia, em meio a uma tarde chuvosa, se conheceram. Começaram a conversar e viram o quanto tinham em comum: o gosto por filmes, por livros, por esportes. Eles combinavam em exatamente tudo.

Uma conversa, que poderia ter sido apenas uma conversa boba de uma tarde chuvosa, transformara-se em uma bela amizade. Ele falava sobre seu dia no escritório, e seus desabafos sobre sua família e amigos. Ela o compreendia, e também se abria com ele, falando sobre sua vida e seus amigos na faculdade.

Aquela amizade cresceu, e certo dia ela disse "te amo" (sim, ela, pois ele era muito tímido para isso). Como se estivesse esperando por aquelas palavras a muito tempo, ele soltou um grito de felicidade, e disse um grande "EU TAMBÉM TE AMO" para ela. Foi um momento mágico, e foram várias juras de amor. Agora eles eram um casal, e todos sabiam disso.

Os cartões de Natal, os aniversários. O tempo foi passando e o sentimento que um nutria pelo outro aumentava cada vez mais. Claro, nesse tempo ocorreu uma vez ou outra certas discussões. Mas tudo isso era passageiro, e logo o casal estava unido novamente, e com a relação mais fortalecida.

Desconfiança, ciúmes, nada disso importava. Aquele homem e aquela mulher viviam felizes simplesmente por terem um ao outro. Eles se amavam e era o que bastava.

Foram felizes por 25 anos. Até que um dia se encontraram. Maldita internet.

Male-o-quê?

Finalmente tenho onde escrever minhas besteiras. É. Criei um Blog. Me rendi e cedi a essa moda ultrapassada. Acho que é a melhor forma de escrever, de ter liberdade para falar o que quiser e com acesso a um monte de gente. Não que eu seja lá um grande escritor, mas tenho um ou outro momento de inspiração...

Bem, acho que é isso, quanto ao nome, não me perguntem o que significa, que nem disso tenho certeza, mas seja lá o que for, soa legal (tá, se for xingamento, ninguém sabe o que é mesmo então tá tudo bem).

Vou escrever aqui minhas besteiras, desde de reflexões que ninguém entende (nem eu mesmo!) até a besteiras como receitas de bolo.

Bem, é isso aí, fiquem Malemolentes e sejam felizes!

Ou não o_O